sábado, 7 de março de 2020

Uruguai também regride ao neoliberalismo



Artigo de Cristiane Galarza
Diretor da Conaicop: Rubén Suaréz
Secretária Geral do Conaicop-Br: Cristiane Camargo
Publicado por Luiz Pimenta, militante na comunicação popular no Brasil.


Depois de quinze anos governando o nosso país irmão Uruguai a Frente Ampla sai de protagonista do governo, onde nas últimas eleições, com uma diferença miníma, o neoliberalismo assume o poder.
No último domingo (01/03/2020) , em um clima de alta tensão, marcada por manifestações a favor e contra, assume o governo neoliberal no Uruguai, o Excelentíssimo Senhor Presidente Luis  Lacalle Pou.
Ele assume a presidência com apoio internacional do ianque Donald Trump,  do nazifascista Jair Bolsonaro,da usurpadora golpista  Jeanine Añez, e o repressor das massas Sebastián Piñera, entre outros do mesmo naipe.
Lacalle Pou conta ainda com apoio para o seu mandato das grandes corporações internacionais e seus sócios nacionais das câmaras empresariais uruguaias,  e os latifundiários.
O seu discurso é pautado em "recuperar a competividade " , diante da desvaļorização da moeda e achatar os gastos do Estado. Ele irá realizar reformas estruturais como : a Previdência Social, as aposentadorias e uma reforma trabalhista.
Em poucos dias adiante do governo, o mandatário destacou os militares e a polícia para manter a ordem institucional e promete combater a delinquência o que nos demonstra o caráter repressivo deste atual governo.
A Frente Ampla é supostamente de esquerda com ideologias que vão do progressismo ao socialismo/comunismo. Mais nunca pensou em romper com o capitalismo semi-colonial que vive nosso país irmão. O governo desta coligação foi marcado pelo assistencialismo social e uma suposta estabiļidade ecônomica e, como em nosso Brasil, a consciência de classes nas massas não ocorreu.
O cenário neoliberal que estréia Uruguai, vem acontecendo em parte da América Latina, o que nos põe claro a crise capitalista no mundo, e que para se sustentar o imperialismo atua desta maneira vil contra os países atrasados.
O mais nefasto é a América latina, com exceções de Cuba e Venezuela, não terem um movimento de esquerda combativo e até mesmo revolucionário.
Em fim o momento é de resistência e também de reestruturação das bases de  esquerda, e como nos deixou escrito Lênin "UM PASSO ADIANTE, E DOIS ATRÁS "

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