sábado, 14 de março de 2020
Marielle, dois anos de impunidades
Artigo de Cristiane Galarza
Diretor Internacional do Conaicop:
- Ruben Suarez
Secretária Executiva Conaicop BR:
- Cristiane Camargo
Hoje esquerdistas de todo o mundo homenagearam a memória de Marielle Franco, vereadora do PSOL carioca, executada em 2018.
Ela foi vítima de um crime político que se tornou uma ferida aberta no país.
O golpe de estado deferido em 2016 contra a presidenta Dilma Rousseff pelo Congresso, em 2017 assassinou Marielle Franco e, no mesmo ano, levou o ex presidente Lula da Silva à prisão impossibilitando sua apresentação ao processo eleitoral onde as pesquisas o apontavam como vitorioso. A execução de Marielle e seu motorista Anderson, naquela fatal noite, antecipava o autoritarismo que viveria o Brasil.
Todas as investigações do crime político, que chocou o mundo, leva ao mandatário do país, a seus filhos e ao grupo paramilitar liderado por eles. Estas investigações não prosperam.
O Golpe de estado que entrou em execução em 2016 levou ao executivo o protofascista Jair Bolsonaro, tornou o Estado Brasileiro extremamente repressivo e vem acompanhado de duros ataques aos direitos que o povo havia conquistado nos governos do PT. As petições e reivindicações dos setores oprimidos, eram o foco da militância da socióloga, negra, lésbica, mãe e da Maré.
Hoje toda a sociedade civil tem plena consciência de quem matou a vereadora mais votada no município do Rio de Janeiro sabia que a intervenção militar na cidade era parte do golpe, como denunciou sem medo de mulher favelada e negra.
É necessário que a justiça seja imparcial, limpa, justa e apresente oficialmente o nome do mandatário do crime e de seus comparsas. E que se cumpram as penas cabíveis ao crime político premeditado que levou ao assassinato de Marielle Franco.
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